Este drama lírico em quatro atos ganha vida no dia 2 de setembro de 1889, no Teatro Imperial D. Pedro II, poucos dias antes da Proclamação da República. A peça, de forte cunho abolicionista, é a segunda mais conhecida do compositor campineiro e também segunda na história a ser gravada.
A obra, que surge num dos momentos de maior inspiração de Carlos Gomes depois de uma pausa de 10 anos desde a apresentação de Maria Tudor, tem por protagonistas os índios Ilara e Iberé e se passa no Rio de Janeiro de 1567. Embora feitos marido e mulher por força das circunstâncias, Ilara ama o filho de seu feitor, de quem Iberé é grande amigo e por quem dá a vida para que os enamorados possam viver juntos.
Assim como nas demais personagens representadas no conjunto em homenagem a Carlos Gomes, Brizzolara retrata Iberé num momento de grande dramaticidade, no qual segura com firmeza a adaga que lhe tirará a vida.
LO SCHIAVO
Escultura em bronze: 2,47mX1,13mX1,16m
Autor: Luigi Brizzolara (Chiavari, 1868 – Gênova, 1937)
Ano: 1922