Sexta ópera de Antônio Carlos Gomes, Fosca ganha vida nos palcos do Teatro La Scala, de Milão, em 16 de fevereiro de 1873. Melodrama em quatro atos, com libreto de Antonio Ghislanzoni, é considerada pelo autor sua obra prima, à qual dedicou quatro anos, tendo-a refeito duas vezes. Todavia, apesar da qualidade do trabalho, a crítica não lhe foi favorável, tendo sido acusado de wagnerianismo, o que na Itália da época não era uma característica muito apreciada.
A personagem-título da trama é irmã do pirata Gajolo, que aprisiona o capitão veneziano Paolo, por quem Fosca se apaixona e pelo qual, entre idas e vindas, acaba se suicidando.
A obra em bronze de Luigi Brizzolara retrata Fosca sob a ação fatal do veneno que toma e com o coração dilacerado pela dor de não poder ter a seu lado o homem que havia roubado seu coração.
FOSCA
Escultura em bronze: 2,10mX1,29mX1,08m
Autor: Luigi Brizzolara (Chiavari, 1868 – Gênova, 1937)
Ano: 1922